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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Processos criativos a partir do olhar de um educador da cultura popular

Ensaio Artístico de Pesquisa Vocacional Música 2013
Maio a Julho de 2013 – Biblioteca Cassiano Ricardo

Processos criativos a partir do olhar de um educador da cultura popular.


Luciano Almeida Prates
Artista Orientador
Somos um grupo de Vocacionados localizados numa Biblioteca Pública Municipal temática em música, no bairro do Tatuapé. Esse espaço já possui experiências do vocacional de música e este seria o quarto ano do programa nesta biblioteca.
As experiências anteriores, bem como na da maioria dos equipamentos onde se abriga o Vocacional, sempre se trabalhou com uma proposta musical ligada aos conceitos de música: tempo, ritmo, tom, melodia, harmonia, pulso etc.
Por trazer uma experiência diferenciada da maioria dos colegas Artistas Orientadores dos demais equipamentos, propus ao novo público que se aproximou vivências em música e cultura popular.
Iniciamos o curso, fazendo um apanhado geral dos aspectos formadores da cultura brasileira, baseados em obras como o “Levantamento de Pesquisas Folclóricas” de Mário de Andrade e o documentário “O Povo Brasileiro” de Darcy Ribeiro. Os povos nativos indígenas, o negro, o europeu e toda essa mistura que formou nossa nação brasileira, cheia de danças e expressões musicais, em sua maioria, pouco conhecidas pela maioria da população.
Como nos aproximávamos das festas juninas, apresentei aos vocacionados as canções que permeavam essas festas, como a quadrilha (arrasta-pé), o baião, o xaxado e o xote.
Durante esse período inicial, o curso começou praticamente sem a presença de vocacionados, em função de um histórico de pouca circulação de público nesse ambiente. Essa realidade foi modificando com a divulgação, e veio surgindo públicos mais interessados nos propósitos do trabalho ligado a cultura popular. Muitas pessoas que já conheciam o trabalho do Artista Orientador, através dos workshops ministrados na cidade.
Esse público demonstrou interesse, principalmente, na aprendizagem pelo instrumento pífano, seus aspectos históricos, confecção do instrumento e sua forma de tocar, pois se trata de uma flauta rústica de bambu. Geralmente tocados em dupla e com acompanhamento ritmo de uma banda percussiva.
Neste momento o grupo que começa a se consolidar, está no estudo de repertório do cancioneiro popular para apresentar nas mostras deste mês que acontecerão no Centro Cultural da Penha e no Festival de Inverno da Mooca.
Também promoveremos uma oficina livre, no próximo 17 de agosto, em que estudaremos: a história do Pífano, como tocar musicas populares no Pífano e introdução à Arte Brincante. Confecção de pífanos. Término com show na praça. Todos e todas convidados!






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