Domingo, 07
de julho de 2013.
(Jadras
Nascimento Marciano)
“A Importancia do olhar antropológico para o artista educador dentro da dança.”
Ser professor
em dias em que há informações novas a todo tempo para o aluno é assustador, e
se não abrirmos nossa visão, usar o melhor dessa realidade perdemos. Cada
individuo carrega uma vida e devem ser tratadas de forma individual suas
necessidades, só o olhar antropologico consegue dar-nos suporte para superarmos
como profissionais nossas limitações enquanto artista-educador.
Se pensarmos
da maneira que a antropologia pensa, não seremos levados a ter um ensino
mecânico, de forma a não englobar tudo que o outro pode dar. O artista-educador,
antes de tudo, deve sair de sua zona de conforto para atender as necessidades
do aluno, toda a responsabilidade vem à tona quando se pensa que esta formando
opiniões e conceitos culturais e expressões.Exemplo disto é que durante um
processo criativo em que eu estava aplicando,um celular rouba a cena,ditando
por um longo tempo o ritmo,quebrando meu pretencioso modo de conduzir;algo que
deveria ter me deixado com raiva,me fez pensar no falso controle que temos em
dado momento em que o celular com sua melodia ecoando no espaço,me tirou o
controle e fluiu com a cena de uma maneira meio que surreal, na minha visão de
fora;querendo estar dentro, tentando controlar o que fugia do planejado.
A
antropologia constitui um domínio do saber pedagógico atual, segundo os
estudos, isso é que o profissional precisa primar, a pluralidade e diversidade.
O conceito do “fazer fazendo”, é muito estimulante quando aplicado de forma
correta, visando respeitar a grande diversidade que encontramos na longa
caminhada, acaba que aprendemos como artista-educador aprendendo enquanto ensinamos.
Esta ciência nos ajuda a entender que todos os dias há mudanças e devemos mudar
também, renovar-nos a todo tempo, buscando ser aberto a tudo a nossa volta, sem
deixar de ensinar e aprender. Alem de termos de ser livre de preconceitos e
disposto a trabalhar com o que os alunos vivem e o que ele é em sua apredizagem.
Por exemplo, a cultura, o homem vem com seu potencial a ser explorado, e muitas
vezes o professor ou arte-educador tem que usar como ferramenta para aprender,
para depois ensinar um caminho através da vivencia do mesmo. Dentro da dança, a
antropologia abrange de forma surpreendente o lado humano, visando respeitar a
diversidade de movimentos e sensações que o individual ou o coletivo de pessoas
dentro de um espaço tem a mostrar. Todos querem que suas expressões sejam reconhecidas,
queremos desenvolver o outro, mas para isso, precisamos nos despojar de nosso
olhar analítico; difícil, pois como arte-educadores, chegamos a aula com uma
bagagem de conhecimentos, sensações, aprendizado e cultura enraizada e podamos
o potencial do outro em não raras vezes com uma postura de ditadura.
“HUMANO: SERES INACABADOS”
O ponto onde se
sustenta toda a dinâmica educativa é no inacabamento ou inconclusão do homem.
(Paulo Freire, 1996).
“O HOMEM SE FAZ A CADA DIA”
O maravilhoso fato do ser humano apresentar-se como um
projeto a ser desenvolvido permite que o profissional educador não seja apenas
um instrutor ou domador, mas um mestre. (Gonzáles, 2005) Domingo, 07
de julho de 2013.
(Jadras
Nascimento Marciano)
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